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Qual a importância da amamentação e como influencia no crescimento do bebê?

Notícias - 4 de Agosto de 2017

A amamentação é a melhor forma de fornecer ao recém-nascido todos os nutrientes necessários para um crescimento saudável, como também para a recuperação no pós-parto da mãe, ajudando o útero a voltar ao seu tamanho normal, prevenindo hemorragias, anemia e também na prevenção de câncer de mama e ovário

A melhor proteção para o bebê está, justamente, nas mãos da mãe: crianças que recebem leite materno como alimento exclusivo nos primeiros seis meses de vida são mais resistentes a infecções, alergias, doenças respiratórias e crônicas, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão, osteoporose e até mesmo complicações mais simples, como a cólica e o estresse. Além disso o leite humano tem as quantidades necessárias de carboidratos, proteínas e gorduras, tornando a alimentação da criança completa e não tendo assim nenhuma necessidade de oferecer a ela qualquer outro tipo de alimento, até mesmo chás e água durante os seis primeiros meses de vida. Vale ressaltar que a quantidade de sódio, potássio, magnésio e proteínas presente nos outros leites (ex: leite de vaca) é maior que no leite da mãe, fator que pode sobrecarregar o sistema da criança, causando alterações no processo de digestão e favorecendo o surgimento de doenças no futuro, como síndrome metabólica e obesidade. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) A orientação é que o bebê receba exclusivamente o leite materno até os seis meses e, depois, seja associado a outros alimentos, até que a criança complete dois anos ou mais.

Não esquecendo que a amamentação também favorece o vínculo mãe-filho e facilita o desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso. O leite humano tem propriedades que a indústria hoje, com toda a tecnologia mundial, ainda não consegue reproduzir, principalmente na parte imunológica

Alimentação durante a amamentação

Durante o período da amamentação, a mãe deve evitar o fumo, que pode diminuir a quantidade de leite, além de ser tóxico; doses excessivas de cafeína, que irrita o bebê e o deixa sem sono; e o consumo de álcool, responsável por destruir células nervosas e inibir a fome da criança, levando ao baixo ganho de peso.Uma alimentação saudável, rica em gorduras boas, proteína e carboidrato de boa qualidade melhora ainda mais a composição do leite materno. Por isso é muito importante um acompanhamento nutricional.

Quais os principais problemas que podem ocorrer durante a amamentação?

A rachadura no bico do seio. Se o bebê está mamando e está puxando exclusivamente no bico do seio, a pega não está correta. O bebê, para fazer uma boa pega, deve envolver os lábios na aréola do mamilo. Se ele mamar diretamente no bico, pode ocasionar as rachaduras no peito e causa dor na amamentação para a mãe. É importante corrigir a pega. Outro problema é quando a mama fica empedrada, o chamado engurgitamento. Acontece porque a mama não foi esvaziada adequadamente, a mama fica muito cheia e o leite acaba empedrando. É importante que a mãe que está com a mama muito cheia esvazie um pouco o leite antes de dar a mamada, fazendo com que a mama fique mais macia e mais fácil para o bebê mamar. Um problema que pode surgir por conta desse engurgitamento é a mastite. A mastite é uma infecção, uma inflamação das mamas. Isso pode também aumentar as dores no peito, causar um avermelhamento das mamas.

Caso existam dúvidas com relação a amamentação, ou a mãe esteja passando por dificuldades nesse processo é muito importante procurar um profissional capacitado para ajudar. Não desista!

Amamentar é um ato natural e é a melhor forma de alimentar, proteger e amar o seu bebê.

 

Luíse Nogueira, nutricionista.

 

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