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A fisioterapia na prevenção e tratamento da incontinência urinária de esforço em atletas

Notícias - 30 de Janeiro de 2017

A incontinência urinária é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como a perda involuntária de urina objetivamente demonstrada, podendo causar problemas de ordem social ou de higiene. Cerca de 1/5 das mulheres entre 40 e 60 anos de idade tem incontinência urinária devido principalmente ao esforço, à instabilidade vesical ou, ainda, à associação de ambas.
A IU é vista como um problema que afeta mulheres multíparas mais velhas, embora existam evidências de que durante atividades físicas estressantes seja comum entre mulheres jovens, fisicamente ativas, mesmo na ausência de fatores de risco conhecidos.
A IUE não é apenas um problema geriátrico, uma vez que sua prevalência em mulheres de meia idade é de 30%, sendo que este valor sobe para 47% em mulheres que se exercitam
regularmente, sendo que as atividades que mais causam perda urinária são saltos com pernas abertas (30%), salto com pernas juntas (28%), corrida (30%) e esporte de alto impacto sobre o solo (14%).
Um assoalho pélvico com função deficiente ou inadequada é um fato etiológico relevante na ocorrência da IUE.
Estudos recentes evidenciam que procedimentos fisioterápicos resultam no fortalecimento dessa musculatura, promovendo a continência urinária.
Temos como objetivo no tratamento demonstrar os motivos que levam a IUE em atletas e os diversos recursos que a fisioterapia dispõe para o seu tratamento e prevenção.
Com os métodos de que a fisioterapia dispõe, como o biofeedback, eletroestimulação, ginástica
hipopressiva, dentre outros, pode-se promover uma reeducação do assoalho pélvico, ensinando ao atleta a fazer uso correto dessa musculatura e de maneira consciente.

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